- A gata gestante e lactante:
Durante a fase de gestação e lactação, a gata deve ser alimentada com alimento para filhotes que não contém acidificante, fornece mais energia e todos os nutrientes para melhor suprir suas necessidades nutricionais.
Os acidificantes não devem ser utilizados durante a gestação, lactação e desenvolvimento dos filhotes pois podem interferir no desenvolvimento ósseo porque o osso não se desenvolve em meio ácido e a urina dos gatinhos já é naturalmente ácida. - Gatas com ninhadas numerosas, gatinhos órfãos:
Já existe no mercado substitutos do leite materno em pó, estes podem ser utilizados do nascimento até o desmame do gatinho.
Devido à formulação balanceada, observa-se um bom desenvolvimento dos filhotes órfãos. Os substitutos do leite materno só não suprem os anticorpos que são passados aos filhotes através do colostro da mãe. - Os gatinhos:
Início da alimentação com alimento seco a partir dos 2 meses de idade permanecendo até 12 meses de idade com a ração para filhotes.
Nesta fase de desenvolvimento, o gatinho necessita de um produto que tenha pequenos croquetes para facilitar a apreensão e que seja rico em proteínas e pobre em amido para uma ótima digestão, além de todos os nutrientes indispensáveis para um crescimento harmonioso. - O gato adulto:
A partir dos 12 meses os gatos correm um maior risco de apresentarem cálculos de estruvita, que é constituído de fosfato de amônio e magnésio: a acidificação da urina previne sua formação.
Assim sendo, os alimentos para gatos a partir dos 12 meses possuem acidificantes e fórmulas diferenciadas, com alimentos especiais relacionados à especificidade e à condição física do animal.
Alguns exemplos são: Alimentos para gatos em plena forma; para gatos com apetite caprichoso e sensibilidade digestiva; para gatos com sensibilidade da pele e pelagem; para gatos com tendência à obesidade, etc... - O gato idoso:
Entretanto, nos gatos idosos (acima de 10 anos) a maior ameaça é a formação de cristais de oxalato: a manutenção da urina em pH neutro e a adição de citrato de potássio auxilia a prevenir o risco de formação destes cristais.
Contudo, já existem alguns alimentos específicos para gatos idosos, que além do controle do pH são concentrados em vitaminas C e E para ajudar a combater o envelhecimento celular, possuem menos fósforo para proteger a função renal, e ácidos graxos essenciais (ômega 3 e 6) para o bom estado da pele e pelagem. - A raça Persa:
Hoje através da pesquisa e alta tecnologia, desenvolveu-se um produto específico para o gato da raça Persa.
Este produto é utilizado a partir dos 12 meses e na idade senil ele deve ser mantido pois previne o cálculo de oxalato que é muito comum durante toda a vida do Persa, ele também reduz a formação de bolas de pelo e melhora a elasticidade da pele, brilho, volume da pelagem e intensidade das cores, além de ter um formato estudado e adaptado para a morfologia bucal do Persa, facilitando assim a apreensão e a mastigação do croquete. - Gatos castrados e gatas esterilizadas: Outra revolução industrial são os alimentos para gatos castrados e gatas esterilizadas, adaptados perfeitamente às diferentes etapas da vida destes animais, prevenindo o risco da obesidade através de formulações com níveis de gordura e energia perfeitamente adaptadas às diferentes etapas da vida destes animais.
Para evitar que o gato adquira um excesso de peso após a esterilização, é essencial balancear sua dieta e é indispensável respeitar o racionamento da ração recomendado na embalagem.
Ao suprimir a secreção dos hormônios sexuais, a esterilização modifica o comportamento do gato, assim como o funcionamento geral de seu organismo. O gato desenvolve então uma tendência em comer mais e a aproveitar melhor tudo o que ele come.
O período mais crítico são os 2 meses posteriores à cirurgia. As necessidades energéticas do gato diminuem mas seu apetite continua sendo muito grande. Se você não controlar a situação, um gato de 4 kg pode ganhar facilmente 2 kg num período de 2 meses, o equivalente a 30 kg para um homem de 60 kg.
Em média, o risco de obesidade é 3,4 vezes maior em um gato esterilizado do que em qualquer outro.
A obesidade aumenta o risco de contrair doenças que podem afetar o bem-estar de seu gato e reduzir sua expectativa de vida.
A obesidade quadruplica o risco de desenvolvimento de diabetes mellitus e a probabilidade de surgirem problemas articulares aumenta três vezes.
Problemas hepáticos e doenças renais também são mais freqüentes em gatos obesos. - Conselhos de utilização:
A indústria desenvolveu produtos específicos através da alta pesquisa e tecnologia, agora, devemos seguir estes conselhos para que nossos gatos tenham sempre um desenvolvimento equilibrado e uma grande expectativa de vida: - Permitir que o gato coma no seu próprio ritmo:
O gato fraciona seu alimento ao longo do dia e da noite. Seu alimento deve estar à sua disposição em um recipiente adequado, longe de sua liteira, mantendo sempre uma vasilha com água fresca à sua disposição, a qual deve ser reposta regularmente. - Respeitar o racionamento recomendado:
É indispensável respeitar o racionamento recomendado nas embalagens. - Nunca mudar a dieta de seu gato repentinamente:
Se você decidir mudar alimentação de seu gato, esta deve ser feita gradualmente, substituindo o alimento antigo pelo alimento novo.
Mudanças bruscas podem resultar em fezes amolecidas ou até mesmo diarréia. - Consultar sempre seu médico veterinário: A cada dia que passa temos mais profissionais da área especializando-se em felinos, assim sendo mais informações técnicas gerais a respeito dos gatos e sobre nutrição estão sendo compiladas através da pesquisa e desenvolvimento, desta forma podemos desenvolver produtos cada vez melhores para o perfeito desenvolvimento e saúde de nossos amigos bichanos!
Links Relacionados:
Radar Animal (site de busca sobre animais)
Royal Canin Brasil
Autoria do Artigo:
Dra Carolina GALLI
Médica Veterinária Royal Canin
http://www.animalworld.com.br/gatos/ver.php?id=192
Nenhum comentário:
Postar um comentário