quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Santa Juliana de Norwich


Santa Juliana de Norwich tinha sempre um gato como companheiro de clausura. Em seu  mosteiro anglicano, nos Estados Unidos, há vários gatos, lindos, gordinhos, amados e bem tratados pelos freis e freiras, como uma homenagem à Juliana e seus companheiros. 

Santa Juliana de Norwich 
é a guardiã dos Dignicats.
 
Julian of Norwich is the patron of the Order named after her. Living in Norwich, England in the 14th and early 15th century, Julian spent much of her life as an anchorite, that is, as a vowed religious living by herself in a small room attached to a parish church. Beyond this, little is actually known about Dame Julian, as she was called.

What is known about her, and what makes her the inspiration for the Order of Julian, is her remarkable book, The Revelations of Divine Love. The Revelations are a description of a series of visions which opened Julian to the depths of God's unconditioned love for us in Jesus Christ. They are noted for their spiritual depth and theological courage, for their literary elegance and the spirit of joy and humility that permeates them.

After being nearly forgotten for 600 years, Julian's insights and gentle wisdom have now made her justly famous. In a medieval church which emphasized God's condemning wrath, Julian wrote, 'There is no wrath in God….It is the most impossible thing that can be that God would be angry, for wrath and friendship are two opposites.' Just as striking and as relevant to the 21st century is Julian's perception of the feminine element in God. 'As truly as God is our Father,' Julian wrote, 'so truly God is our Mother.' The Episcopal Church celebrates her feast every 8th of May.

As Julian prayed often in silence, so the Order gives high priority to 'still prayer' and intercession for all in need. As the three windows of Julian's anchorhold cell opened, one to the altar, one to the room of her lay sisters, and one to the public lane, so the life of the Order looks, first to the worship of God, secondly to the support and strength of the wider community of the Order-our Oblates and Associates-and thirdly to the service of others.


http://www.orderofjulian.org/julian_of_norwich.html 




A História e Biografia de Juliana de Norwich


8 de Janeiro de 2011 - Posted in: Biografias, Religiosos



Uma das místicas cristãs mais notáveis da Idade Média foi a dama Juliana de Norwich (1342-1416). Os detalhes de sua vida foram tirados quase que exclusivamente dos relatos que escreveu de suas próprias experiências com visões.
Juliana nasceu na Inglaterra em 1342 e não saberíamos nada sobre ela não fosse por sua obra “Revelations of Divine Love” (Revelações do Amor Divino), que escreveu em duas versões.
Sabemos que Juliana foi uma ermitã, que vivia em um parte isolada por muros da Igreja de Santa Juliana, em Norwich, Inglaterra. Isto não era incomum, inúmeros místicos adotaram esta forma de vida ermitã – o anacoretismo – no período final da Idade Média.
Em “Revelations of Divine Love”, Juliana afirma que, desde a juventude, sempre desejou três coisas: conhecer a mente de Cristo durante a Paixão, contrair uma doença física aos 30 anos e receber três ferimentos como presentes de Deus, da forma que ele escolhesse. Embora esses desejos possam parecer extremados, variações dos mesmos foram expressas por muitas pessoas em busca espiritual da época.
Juliana tinha 30 anos de idade quando foi tomada por uma doença desconhecida na primavera de 1373. Suas companheiras se desesperaram e um padre foi chamado. Enquanto ele balançava um crucifixo ao seu redor, talvez administrando a Extrema Unção, ela teve 15 visões em um período de cerca de cinco horas. Uma última visão aconteceu um dia depois, quando ela já estava fora de perigo.
Juliana teve uma cura milagrosa e sua doença desapareceu. Logo escreveu uma versão resumida de suas visões e depois passou os 20 anos seguintes em oração e meditação antes de escrever a versão ”longa” e final.


Conforme foram apresentadas nos 86 capítulos de “Revelations”, as 16 visões exibiam uma verdadeira janela para a espiritualidade cristã. A dama Juliana viu e falou com Cristo diversas vezes. Não foi uma revelação de pura simplicidade e bondade. Ela aprendeu que Deus deixa as pessoas boas sofrerem e passarem por tragédias porque sabe que sua alma, sua essência, não é prejudicada. Fica subentendido nessa idéia que o bem e o mal coexistem neste mundo e que não podemos vivenciar um sem o outro.
Os escritos de Juliana circularam após sua morte. Tiveram um profundo impacto em milhares de pessoas que entenderam, através de suas visões, que os planos de Deus eram benéficos, embora não pudessem ser compreendidos. Diferentemente de muitos de seus contemporâneos europeus, Juliana também percebeu que Deus tinha necessidade dos seres humanos:

“Deus deseja ser conhecido e agrada-o que permaneçamos Nele. Pois tudo que está abaixo Dele não nos é suficiente. E esta é a razão por que nenhuma alma segue ao descanso até que tudo que foi feito seja como nada para Ele.”

Um comentário:

  1. oi josi,

    coloquei o link do seu blog no meu,que eh do mesmo assunto e trabalho parecido. eu adorei suas postagens das santinhas!!vc envia por email p mim depois????fique c Deus,
    abs
    nadia xavier
    http://anjossemasas2.blogspot.com/

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