terça-feira, 1 de setembro de 2015

LUTO. Muita tristeza no Projeto... Floquinho de Neve partiu para outra vida...

Caros amigos,
Nem sei como vou conseguir escrever essa postagem, pois estou muito, muito mal, mas meu "Bebê Branquinho", o Floquinho de Neve, merece essa homenagem.

Ele veio com seus dois irmãos, Chiquinho e Chiquinha, ainda na barriga da Lila, minha rainha, que me fez ser o que sou hoje e que me levou a iniciar esse projeto. Era o irmão do meio. Nasceram dia 05 de setembro de 2007. Sábado que vem, completaria 8 anos, junto com seus irmãos. 

Durante seus quase oito anos de vida, foi algumas vezes ao médico. Teve fungos no rosto, difíceis de curar, mas com antibióticos e cortizona ficou bom. Isso lhe rendeu um corpinho mais "gordinho", pois era esguio até então. Teve problemas urinários, mas também foi resolvido. Muito branquinho, aprendi que não deveria deixá-lo exposto ao sol, depois que ele ganhou um pintinha preta no nariz e fui pesquisar. Não era nada demais, graças a Deus, apenas ficou sendo seu charme.






De uns poucos dias pra cá, percebi que ele havia perdido alguns quilos, pouca coisa, mas que mãe percebe logo. Já estava tudo programado para fazer um check-up nele para esses dias. Mas seu comportamento estava normal: carinhoso, meigo, comendo e bebendo água, usando a caixa de areia...

Ontem percebi uns "grãos" estranhos nas fezes da Lila e resolvi dar vermífugo pra ela. Peguei os comprimidos e resolvi dar a todos do meu quarto. Como sempre, ao me sentar na cama, ele veio pedir carinho e aproveitei para dar o remédio a ele primeiro. Tudo correu normalmente: segurei na nuca, abri sua boca e coloquei o remédio. Ele sacudiu a cabeça e se lambeu, como todo gato faz após tomar remédio. Fui lavar as mãos na pia do banheiro do quarto para dar o remédio à Lila. De repente, o vi se esticando todo! Parecia que sentia alguma dor. Fiz massagem no peito, assoprei no rostinho dele, enfiei o dedo na garganta (ganhei minha última mordida dele...), tentei fazê-lo vomitar, corri com ele pra sala e chamei a Julia, que me ajudou a tentar fazê-lo vomitar e ele ora desfalecendo, ora reagindo. Era um pouco mais de meia-noite. No desespero, liguei pra vet deles, mas pela hora ela devia estar dormindo. Rezei muito, clamei muito, mas para meu desespero e angústia, meu filho se foi... e eu nem sei o que exatamente aconteceu, mas me culparei eternamente por ter resolvido dar o remédio a ele. Sei que é uma ideia talvez esdrúxula, mas "e se".... talvez ele ainda estivesse aqui comigo, com seu miado típico e rouquinho: "au-uauau...". Sim, meu bebê miava "au-uau" e "conversava" muito com a gente. 

Um pedaço de mim se foi com ele. Eu não sofria tanto assim desde a partida da Helena...










2 comentários:

  1. Quando perdemos um bichinho, sempre nos culpamos. Não se culpe. Às vezes os gatos vomitam e passam mal após comprimidos, mas como você poderia saber que ele morreria? Como você poderia ao menos saber se ele não estava mal antes? Gatos são sutis. Talvez ele não tenha morrido do comprimido. Isso é realmente muito pouco provável. Um remédio para gato ser veneno? E se tiver sido uma alergia, saiba que nem nós, humanos, escaparíamos. Quanta gente não morre por causa de dipirona, de penicilina? E justo quando está se tratando dentro de um hospital? Não se culpe.
    Hoje meu gato de apenas dois anos morreu. Eu me senti incompetente, porque queria que ele tivesse vivido tão mais.
    Quase não ouço ninguém falando de mortes de gatos de dois anos. Dois anos apenas, e um gato de apartamento telado, sem acesso à rua, com todas as vacinas e vermifugações em dia...
    Como eu me culpo?
    Em maio, uma amiga adotou um gato. Duas semanas atrás (fim de agosto) ela o castrou e, semana passada, deixou esse gato na minha casa. Sete dias depois que o gato dela chegou, o meu, que parecia saudável e era jovem, simplesmente morreu. Claro que associo a morte do meu gato ao outro gato. Terá esse gato alguma doença? Como eu pude ser ingênua de trazer outro gato pra minha casa, acreditando que a dona o cuidava...?? Na verdade, ela também não poderia saber de nada. Tantas pessoas resgatam um gato, dois, três... Casos de morte em uma semana de contato não são frequentes, muito menos quando você pega um gato adotado por um conhecido que, você supunha, tratava bem do animal, dava vacinas e tudo. (O meu mesmo era vacinado e vermifugado, então não devo acreditar em um contágio qualquer. A menos que algum deles fosse FIV/FELV, mas, mesmo assim, uma morte rápida?)
    O fato é que nossos gatinhos, o meu de dois anos, o seu de oito, morreram, se foram. Vão ficar só nossas lembranças de eles vindo quando nós os chamávamos; deles nos acordando pela manhã ou de madrugada; deles nos fazendo companhia em nossos momentos de tristeza. Eles se foram... Não pudemos fazer nada. Talvez, quem sabe, tenhamos evitado a partida deles muitas vezes, quando os tomamos para cuidar. Eu me sinto mal, incompetente. Esse gato era minha única companhia e me ajudou muito em uma fase tão delicada da vida...
    Perdi meu gato, me culpo, mas no fundo, o que eu poderia mesmo fazer? Levei-o ao hospital cedinho, mas quando o isolaram, caiu minha ficha que ele ia morrer mesmo. Respiração falha, sem pressão, temperatura baixa... Eu só queria ter ficado com ele até o fim, mas saí porque o vet falou que não adiantava eu ficar ali. 20 minutos depois ele me ligou dizendo que meu gato tinha partido. Estou mal, é claro. Estou tentando trabalhar, mas com a cara toda inchada do tanto que chorei.

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  2. Obrigada pelas palavras, Livia.
    Dói muito, pois eles são nossos filhos do coração.
    Uma saudade, um aperto... :'(

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